O vereador Cordeiro acompanhou a reunião da Comissão de Habitação e Meio Ambiente da Câmara na última terça-feira, 1º, em que foi debatida a situação dos moradores do chamado 'Condomínio Morada do Areal', na Grande Japuíba. A comunidade foi representada por uma comissão. A principal reivindicação dos moradores é sobre a titularidade das casas que ocupam desde 2003. Segundo eles, a Prefeitura apenas permite que eles residam nos imóveis, sem nunca ter lhes entregue os documentos que atestam a propriedade das residências. Sem isso, ninguém pode vender, alugar ou até mesmo reformar as casas, algumas em estado precário.
— O que a gente deseja é sair do jugo da Prefeitura. Moramos em casas precárias e até para fazermos reformas enfrentamos dificuldade. Já se vão quase seis anos e esta situação continua — disse um dos moradores.
A reunião foi coordenada pelo vereador Manoel Parente (PHS), presidente da Comissão, e contou ainda com as presenças dos vereadores Leandro Silva (PR), Lia (PT) e Dr. Ilson Peixoto (PT). Para Cordeiro, já passou da hora de a Prefeitura resolver esta situação.
— Não tem nenhum sentido esta demora. Os moradores receberam as casas numa situação de desespero, pois foram vítimas da enchente de 2002, mas precisam ser donos de fato dos imóveis. A Prefeitura tem os mecanismos para resolver esta situação, basta vontade — defendeu Cordeiro.
De acordo com os moradores, a relação da comunidade com os administradores regionais indicados pela Prefeitura é motivo de conflitos. Eles narraram diversas humilhações de que teriam sido vítimas por agentes públicos da municipalidade.
— Eles disseram que tínhamos que agradecer à caridade da Prefeitura e ainda que o município faz muito bem em não nos dar a titularidade das casas, pois venderíamos e gastaríamos tudo com cachaça – disse um morador.
Um representante da secretaria municipal de Obras acompanhou a reunião. Ao final, os vereadores comprometeram-se a levar o caso novamente ao conhecimento do prefeito de Angra, com pedido de providências urgentes.
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