quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cordeiro cobra rapidez na solução dos problemas da comunidade do 'Morada do Areal'

O vereador Cordeiro acompanhou a reunião da Comissão de Habitação e Meio Ambiente da Câmara na última terça-feira, 1º, em que foi debatida a situação dos moradores do chamado 'Condomínio Morada do Areal', na Grande Japuíba. A comunidade foi representada por uma comissão. A principal reivindicação dos moradores é sobre a titularidade das casas que ocupam desde 2003. Segundo eles, a Prefeitura apenas permite que eles residam nos imóveis, sem nunca ter lhes entregue os documentos que atestam a propriedade das residências. Sem isso, ninguém pode vender, alugar ou até mesmo reformar as casas, algumas em estado precário.

O que a gente deseja é sair do jugo da Prefeitura. Moramos em casas precárias e até para fazermos reformas enfrentamos dificuldade. Já se vão quase seis anos e esta situação continua — disse um dos moradores.

A reunião foi coordenada pelo vereador Manoel Parente (PHS), presidente da Comissão, e contou ainda com as presenças dos vereadores Leandro Silva (PR), Lia (PT) e Dr. Ilson Peixoto (PT). Para Cordeiro, já passou da hora de a Prefeitura resolver esta situação.

Não tem nenhum sentido esta demora. Os moradores receberam as casas numa situação de desespero, pois foram vítimas da enchente de 2002, mas precisam ser donos de fato dos imóveis. A Prefeitura tem os mecanismos para resolver esta situação, basta vontade — defendeu Cordeiro.

De acordo com os moradores, a relação da comunidade com os administradores regionais indicados pela Prefeitura é motivo de conflitos. Eles narraram diversas humilhações de que teriam sido vítimas por agentes públicos da municipalidade.

Eles disseram que tínhamos que agradecer à caridade da Prefeitura e ainda que o município faz muito bem em não nos dar a titularidade das casas, pois venderíamos e gastaríamos tudo com cachaça – disse um morador.

Um representante da secretaria municipal de Obras acompanhou a reunião. Ao final, os vereadores comprometeram-se a levar o caso novamente ao conhecimento do prefeito de Angra, com pedido de providências urgentes.

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