terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vereadores da Câmara de Angra visitam o canteiro de obras da usina nuclear Angra 3






Vereadores que integram a Comissão de Obras e Finanças da Câmara Municipal de Angra dos Reis fizeram na semana passada, uma visita ao canteiro de obras e ao depósito de equipamentos destinados à construção da usina nuclear Angra 3, em Itaorna. O vereador Cordeiro, membro da Comissão, fez parte da comitiva que foi recepcionada pelo chefe do canteiro de obras da Eletronuclear, engenheiro Costa Mattos. O grupo de parlamentares fez diversos questionamentos sobre a construção da nova usina e esclareceu pontos ainda duvidosos quanto ao reinício efetivo da obra, previsto para ocorrer ainda este ano.

Para o vereador Cordeiro, que sempre defendeu a construção da nova usina, a obra de Angra 3 encerra um ciclo importante para o desenvolvimento da energia nuclear no Brasil, permitindo a abertura de um novo tempo no desenvolvimento deste setor no país. Cordeiro lembrou que o Plano de Expansão do setor elétrico brasileiro prevê a construção de novas usinas nucleares no Nordeste e no Sudeste e que a experiência adquirida com as usinas de Angra será fundamental nesta expansão.

Sempre defendi a construção de Angra 3. É uma obra importante sobre todos os aspectos, desde a geração de empregos imediatos na construção civil, até na conquista de um novo patamar de tecnologia e soberania para o nosso país. Parabenizo o presidente Lula, que tomou a decisão política de construir a usina — disse Cordeiro.

Na visita a Itaorna, o grupo parlamentar, do qual fizeram parte também os vereadores Aguilar Ribeiro (PCdoB), Leandro Silva (PR) e Manoel Parente (PHS), checou a obra de impermeabilização da laje do reator de Angra 3 (que está envolta numa espécie de bolha de proteção) e conversou com trabalhadores. A expectativa da Eletronuclear é que as obras na área de Angra 3 comecem ainda este ano.

Em todos os encontros que tratam da construção da usina, a principal preocupação do vereador Cordeiro tem sido com a qualificação e a formação de trabalhadores para atuarem na obra. Até 2011, mais de 8 mil pessoas estarão envolvidas no empreendimento. Seria bom, segundo Cordeiro, que apenas pessoas da região fossem admitidas nesta obra, e, para isso, será preciso formar pessoal.

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