quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ministro da Pesca escuta reivindicações do setor pesqueiro angrense e assegura empenho na solução dos problemas

Como integrante da Comissão Especial da Pesca da Câmara Municipal de Angra dos Reis, o vereador Cordeiro integrou a comitiva que reuniu-se na última terça-feira, 6, com o ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, para debater os problemas e reivindicações do setor pesqueiro angrense. Além de Cordeiro, outros vereadores, o prefeito angrense Tuca Jordão (PMDB) e os deputados federais Deley (PSC) e Luiz Sérgio (PT) também acompanharam o encontro, junto com produtores e representantes do setor na cidade.

De acordo com Cordeiro, o ministro foi bastante atencioso com os representantes de Angra e prometeu o empenho do Ministério no enfrentamento das questões levantadas.

O ministro entende dos problemas da pesca no país e foi muito atencioso, colocando a sua equipe à disposição dos pescadores de Angra. Foi um encontro realmente proveitoso e voltamos satisfeitos com a receptividade e a atenção do ministro. Estou certo que este encontro produzirá bons frutos para os pescadores e a economia de Angra, que ainda depende deste setor — disse Cordeiro.

Entre os temas tratados no encontro, de quase três horas, estiveram a dificuldade na comercialização da sardinha, o desconto no óleo diesel para embarcações, financiamento da atividade e a conclusão da obra do entreposto pesqueiro de Angra dos Reis, cujas obras estão pralisadas há quase um ano.

Segundo Cordeiro, a respeito da sardinha, o ministro comprometeu-se a agendar um encontro com a empresa de alimentos e enlatados Quaker (possivelmente em Angra dos Reis), e identificar outras empresas interessadas no pescado angrense, na tentativa de melhorar o escoamento da produção local. Altemir Gregolin disse que nos últimos cinco anos, a produção anual de sardinha no país saltou de 22 mil toneladas para 77 mil toneladas, e que este incremento na produção realmente produzirá efeitos em toda a cadeia produtiva.

O próprio mercado irá regular esta produção. É preciso, no entanto, garantir que este pescado seja escoado da melhor forma possível. As empresas precisam da garantia de continuidade no fornecimento e os pescadores precisam de segurança para poder pescar. Encontrando este equilíbrio, vamos diminuir a concorrência internacional. É esse o caminho que o Ministério, os pescadores e o Poder Público devem trilhar — disse Cordeiro.

Sobre a questão do terminal pesqueiro, o ministro informou que a retomada da obra depende de licenças ambientais ainda pendentes. A empresa contratada para a construção retomará a obra assim que as licenças forem concedidas. Um estudo determinará se a obra precisará ser refeita ou apenas reformada.

Foto: Anderson Pires / CMAR

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