Cordeiro lamenta decisão da Base do Governo de rejeitar criação da Comissão de Saúde

O vereador Cordeiro lamentou a decisão da Bancada de apoio ao Governo Municipal de rejeitar a proposição feita pelo vereador Ilson Peixoto (PT) sugerindo a criação da Comissão Permanente de Saúde na Câmara Municipal. Para Cordeiro, a Saúde deve ser uma prioridade em todas as discussões públicas. É o setor que hoje gera mais reclamações por parte da população. A ideia de criação da Comissão seria oportuna para possibilitar um debate amplo acerca das dificuldades enfrentadas pelos moradores de Angra que dependem de atendimento público.

— Não se trata de um debate político, mas de algo que todos sabemos que precisa ser debatido com profundidade. O modelo de Saúde que temos em Angra hoje não está funcionando bem e é papel dos vereadores discutir sugestões para melhorar o atendimento — disse ele.

Cordeiro lembrou que além dos problemas de atendimento, a Saúde em Angra enfrenta surtos de hepatite, casos de leptospirose e tuberculose, doenças que precisam ser enfrentadas pelo Poder Público. Ele lamentou também o funcionamento precário de várias unidades do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) que, apesar de estarem instalados em algumas comunidades, não possuem profissionais em quantidade suficiente para atender à população. O vereador lembrou que a maior parte dos investimentos feitos na manutenção do ESF é feito pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde.

Atualmente os trabalhos da Comissão de Saúde estão inseridos na Comissão de Finanças e Obras, cujas atribuições já são amplas pois ela destina-se a acompanhar a execução de obras em toda a cidade e avaliar a execução das contas da Prefeitura, do atual Governo e do anterior. A aprovação das contas da municipalidade depende do aval desta Comissão que tem como presidente o vereador Leandro Silva (PR), Aguilar Ribeiro (PCdoB) na vice-presidência e Cordeiro como membro.

Votaram CONTRA a proposta de criação da Comissão de Saúde, os seguintes vereadores: Aguilar Ribeiro, José Antônio (PCdoB), Marco Aurélio (DEM), Leandro Silva, Manoel Parente (PHS) e Jorge Eduardo Mascote (PMDB). A vereadora Vilma (PRB) não vota por ser Presidente da Casa, mas também manifestou-se contrária à proposta. Os vereadores José Maria (PR) e Amilcar Jordão (PMDB) faltaram à sessão.