O vereador Cordeiro participou nesta quinta-feira, 18, da reunião extraordinária do Conselho Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (CMUMA), convocada para debater a construção da usina nuclear Angra 3. O Conselho recebeu a tarefa de opinar sobre a obra do empreendimento, orçada em R$ 1,7 bilhão.
Durante o encontro, que lotou o auditório do Centro de Estudos Ambientais (CEA), técnicos da Eletronuclear apresentaram detalhes da obra, que deverá durar cerca de 6 anos e empregar, quando estiver em plena construção, quase 9 mil trabalhadores. O vereador Cordeiro, que sempre defendeu a construção da usina e foi um dos fundadores do movimento pró-Angra 3, voltou a enfatizar a importância desta obra, não só pelos empregos a serem gerados, mas sobretudo pelo avanço tecnológico que permitirá ao país, com reflexos positivos para toda a região.
— É claro que a gente mira, imediatamente, na questão do emprego nas obras civis, mas o que devemos ter em mente mesmo é a formação de pessoal para a operação das usinas de Angra. Temos que ver nossos jovens, hoje sendo assassinados na periferia da cidade, tendo capacitação e condições de ocupar estas oportunidades. Esta é a nossa luta — disse Cordeiro.
O vereador também defendeu a transparência no debate sobre os investimentos que a Eletronuclear patrocinará no município como contrapartidas pelo empreendimento. Os R$ 150,444 milhões com os quais a empresa comprometeu-se em repassar à cidade através de convênios, serão investidos em várias áreas, desde o Saneamento até a Cultura, mas a destinação final destes investimentos ainda não foi divulgada pela Prefeitura de Angra.
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