Governo federal vai criar uma força-tarefa, composta por 35 geólogos e 15 hidrólogos, para atuar nas áreas de risco dos estados mais afetados.
O governo federal vai criar uma força-tarefa, composta por 35
geólogos e 15 hidrólogos, para atuar nas áreas de risco dos estados do
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, afetados pelas chuvas.
A decisão foi tomada hoje (9) pela presidenta Dilma Rousseff em
reunião com seis ministros no Palácio do Planalto. A força-tarefa vai
trabalhar na identificação das áreas sujeitas a deslizamentos e
inundações, de onde as famílias devem ser removidas pela Defesa Civil.
“Evitar mortes é nossa prioridade número um”, disse a ministra-chefe
da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista coletiva após a reunião.
A presidenta também determinou que os centros de operação e
monitoramento permaneçam nos estados até fim de março para atuar nas
ações de prevenção e reconstrução das cidades mais afetadas pelas
chuvas. E além da antecipação do pagamento do Bolsa Família, o governo
também deverá liberar recursos do FGTS para os moradores dos municípios
em situação de calamidade.
Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio
Mercadante, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (Cemanden) prevê fortes chuvas na região serrana do Rio de
Janeiro, em Belo Horizonte e Outro Preto, em Minas Gerais, em Vitória,
no Espírito Santo, e na região Serrana do Rio de Janeiro. O ministro
lembrou que, em dezembro, a chuva em Minas Gerais bateu recorde
histórico.
“Vamos fazer um mapeamento in loco para identificar as áreas mais
vulneráveis e ajudar a Defesa Civil na remoção das famílias”, explicou
Mercadante, acrescentando que 2,5 milhões pessoas foram atingidas pelos
chuvas.
O Exército, informou o ministro interino da Defesa, general Enzo
Peri, está trabalhando diretamente com os agentes da Defesa Civil na
remoção das famílias e no transporte de alimentos. Uma ponte móvel já
foi instalada e há condições para montagem imediata de um hospital de
campanha para atender eventuais vítimas.
Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que 800 quilos de
medicamentos serão enviados para as áreas mais atingidas, somando 12,8
toneladas o total já encaminhado pelo governo. Além disso, a Força
Nacional do SUS, com dois mil profissionais cadastrados, vai trabalhar
nas unidades de saúde.
Na entrevista coletiva, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio
Passos, fez um alerta para as condições das rodovias federais. Segundo
ele, são 37 trechos afetados em 16 rodoviais localizadas em cinco
estados. Segundo o ministro, cinco trechos ainda estão totalmente
interditados e 18 estão parcialmente liberados. Minas Gerais é o estado
com maior número de interdições: dez rodovias no estado apresentam
problemas em decorrência das chuvas.
“As próximas 48 horas ainda são de apreensão”, afirmou o ministro.
Sapucaia
No início da entrevista, o ministro da Integração Nacional, Fernando
Bezerra, transmitiu, em nome da presidenta Dilma, solidariedade às
famílias das vítimas do deslizamento na cidade de Sapucaia, no norte do
Rio de Janeiro.
“Vamos envidar esforços para resgatar as vítimas e oferecer apoio aos familiares.”
Um comentário:
Paulo Matos está precisando de emprego,o senhor poderia arrumar uma vaguinha pra ele no bracuy para cortar "matos"(entendeu o trocadilho??)
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