sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vereador Cordeiro vistoria as obras dos condominios verticais de Angra dos Reis




O vereador Cordeiro acompanhou, na semana passada, uma vistoria do Sindicato da Construção Pesada de Angra dos Reis (Sticpar) às obras de construção dos condomínios verticais que estão sendo feitos em Angra, para atender aos desabrigados das chuvas e deslizamentos do início do ano. Acompanhado dos diretores do Sticpar, Donato Borges e Luis França, Cordeiro esteve nos prédios em construção no Areal e Belém (na Grande Japuíba) e no Morro da Glória. Dos três canteiros de obras, o mais adiantado é o do Areal, cujas 140 unidades habitacionais devem ser entregues até o final do ano. No Morro da Glória, os prédios também já estão sendo erigidos, enquanto que no Belém, a construção está na fase de fundações.

Para Cordeiro, as obras estão em estado adiantado e devem ser entregues dentro do cronograma, até o final do primeiro trimestre de 2011. Alguns dos apartamentos serão entregues ainda este ano. As obras empregam cerca de 300 pessoas. O vereador criticou, no entanto, a contratação de mão de obra de fora do município e o pagamento de salários desiguais na construção.

Alegando que a cidade não tem profissionais, as empresas contrataram pessoas de fora da cidade. Nenhum problema, já que o próprio município não investe em formação profissional. Só que os salários pagos aos profissionais de fora são superiores, em alguns casos, aos que são pagos aos moradores de Angra. É lamentável — disse Cordeiro.

Apesar da queixa de Cordeiro e dos trabalhadores, o diretor do Sticpar, Donato Borges, informou que as construções obedecem às recomendações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), inclusive no que diz respeito aos equipamentos de proteção individuais (EPIs) e condições de trabalho (alojamentos, banheiros etc).

A construção dos condomínios está sendo feita pela Construtora Norberto Odebrecht (Bairro Novo), através do Consórcio 'Angra Melhor'. Elas são custeadas por recursos liberados no início do ano pelo Governo Federal e supervisionadas pela Empresa de Obras Públicas do Governo do Rio (Emop).

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