Vereador Cordeiro visita aterro de lixo do Ariró para checar denúncias dos moradores

Acompanhado por agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o vereador Cordeiro visitou, na semana passada, o aterro sanitário do Ariró, no bairro de mesmo nome, para checar denúncias de moradores sobre o risco de poluição no córrego e no lençol freático da localidade, que é próxima auma área de preservação ambiental.

Durante a visita, Cordeiro constatou que a situação realmente é preocupante e merece mais atenção do Poder Público. Na verdade existem dois aterros, um maior, já plenamente ocupado, inaugurado em 2002 e outro, menor, cuja construção começou no ano passado e que ocupa área ao lado do mais antigo. Para Cordeiro, o problema mais grave diz respeito ao primeiro aterro que está, segundo a equipe constatou, com vazamentos de chorume direto no rio Vermelho, que corta a localidade.

— É visível o problema. A comunidade está correta em reclamar porque a situação é séria. O aterro do Ariró tem sido apresentado pela Prefeitura como uma inovação mas, de fato, o que vemos aqui é uma farsa — disse Cordeiro.

Cordeiro também lamentou a quantidade de lixo que é depositada no novo aterro, que, por ser muita, pode comprometer a vida útil do depósito muito antes do que foi planejado. O vereador petista defendeu a adoção da coleta seletiva como meio para reduzir o lixo.

— Com a coleta seletiva e a reciclagem, teríamos cinco vezes menos lixo. A Prefeitura já sabe disso e só não implanta isso porque não quer — desabafou Cordeiro.

Os fiscais do Inea fotografam o local e poderão promover nova vistoria no antigo aterro em breve. Quanto à extensão do aterro, aparentemente, o local ainda não apresenta problemas e está recebendo um isolamento para evitar que o chorume contamine as reservas de água do bairro e, por extensão, o mar da Baía da Ilha Grande.