terça-feira, 26 de julho de 2011

Brasil sem Miséria: Dilma prioriza Nordeste e reafirma meta de aprofundar mudanças

A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta segunda-feira (25), em Alagoas, um pacto por um Brasil sem Miséria - Nordeste. Dilma falou da importância de lançar o programa na região onde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se concentram 80% das 16 milhões de pessoas que se encontram em situação de extrema pobreza no país.

O pacto foi assinado pelos nove governadores do Nordeste e formaliza um esforço conjunto em torno de uma causa nacional. Dilma afirmou que não irá descansar enquanto não retirar parte da população nordestina que se encontra em situação de miséria. Isso vale para todo o Brasil, mas vale sobretudo aqui para o Nordeste”, afirmou a presidenta.

A presidenta lembrou que o programa dá continuidade a transformações vividas pelo país nos últimos anos. Ela voltou a comemorar o fato de que ascenderam às classes médias, deixando a condições de pobreza, 40 milhões de pessoas desde 2005, contingente equivalente à população da Argentina. "Nossa meta é olhar para isso e perceber que, apesar de ter isso uma grande vitória nossa, apesar de termos conseguido junto, a partir de 2003, este feito, ainda restam 16 milhões que nos temos de tirar da miséria”, frisou a presidenta.

“Para o Brasil crescer, o Nordeste tem de crescer”, disse em entrevista a rádios da região, ainda no aeroporto alagoano. Para Dilma, “combater a miséria significa desenvolver o país”. Ela explicou que o Brasil sem Miséria buscará resolver dificuldades rurais e urbanas, começando com um forte investimento em tratamento de água. “Vamos trazer para a região cisternas e abastecimentos simplificados de água, para garantir que o morador tenha acesso a água tratada”, explicou a presidenta.

Dilma Rousseff também homenageou o ex-presidente Lula na figura de sua mãe, dona Lindu, retirante nordestina, e lembrou do projeto iniciado no governo anterior, responsável por retirar da pobreza e incluir na classe média 39,5 milhões de pessoas. “Tenho a honra de continuar esse projeto”, disse.

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