O vereador Cordeiro acompanhou, na manhã desta quarta-feira, 23, a assembleia geral dos trabalhadores da construção civil, realizada na portaria 3 de Itaorna. Como tem acontecido em todos os movimentos desta categoria, Cordeiro acompanha o dia a dia destes trabalhadores e sua luta pela construção da usina nuclear Angra 3, cuja licença definitiva foi concedida no final de maio. Por unanimidade, os trabalhadores que atuam na obra da usina aprovaram o ‘estado de greve’ e anunciaram uma paralisação geral de pelo menos três dias em toda a obra a partir da segunda-feira, 28.
— Os trabalhadores estão reivindicando algo que é justo e foi combinado. A construção de Angra 3 é uma obra importantíssima para o Estado e para o país, mas ela precisa também gerar riquezas para a cidade e para seus trabalhadores — disse Cordeiro.
O Sindicato da Construção Pesada informou que quando foi fechado o acordo coletivo anual da categoria, com reajuste de 8% para os trabalhadores do setor, a empresa Andrade Gutierrez, responsável pela construção da usina, assumira um compromisso de fazer novo acordo específico para a obra de Angra 3. Como até agora as negociações com este objetivo ainda não começaram, Cordeiro acredita que a reivindicação é justificada.
— Tem que haver hegociação. Não podemos começar uma obra deste porte com um entrave e desacordo entre os construtores e a mão de obra. A empresa tem que negociar e a Eletronuclear precisa acompanhar esta negociação, já que é a parte mais interessada no andamento dos cronogramas de construção — finalizou Cordeiro.
Na segunda-feira, 28, pela manhã, na portaria de Itaorna, os trabalhadores farão nova assembleia geral para organizar a paralisação.
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