O vereador Cordeiro procurou a direção do Cefet/RJ para pedir informações sobre o processo de construção da escola técnica federal de Angra dos Reis. Ele esteve com o diretor da unidade Rio do Cefet/RJ, Miguel Badenez, no Rio, em reunião de trabalho que contou também com a presença da ex-vereadora angrense Conceição Rabha. Cordeiro está preocupado com o atraso na obra de construção da escola técnica federal da cidade. Desde o maio de 2007, a nova unidade está aprovada pelo Governo Federal, mas ainda não teve início efetivo. Isso levou inclusive ao risco de que Angra perdesse a unidade, motivado pelo atraso da Prefeitura na obra e não por questões políticas, como sustentam setores do Governo Municipal.
— Não houve manobra política nenhuma. O que aconteceu foi que o Ministério da Educação, nas inspeções regulares para acompanhar o andamento dos projetos, começou a perceber que Angra não estava se interessando pelo projeto. Outros municípios mostraram mais interesse e por isso o Ministério cogitou esta possibilidade, já revertida no início do ano — disse.
O vereador, que é vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara, também questiona o local escolhido para abrigar o Cefet. A Prefeitura apontou como sede da escola, um terreno bastante acidentado, aparentemente sem condição para tal. Cordeiro sugeriu que seja escolhida uma área já com infraestrutura, a fim de agilizar a instalação da escola. E citou como exemplo, os prédios da Associação ABEU, no Perequê, cujas salas de aula já estão prontas.
— Este é o caminho que as Prefeituras estão seguindo. Há um município do Nordeste que, para não perder o Cefet, decidiu instalá-lo na sede da Prefeitura. Cabo Frio fez convênio com o Estado e ocupou um prédio que pertencia ao DER/RJ. Abrigando o Cefet num prédio já pronto, as aulas poderiam começar em poucas semanas. Não há justificativa nenhuma para um atraso como esse, de quase dois anos — questionou.
Cordeiro crê que falta vontade política para agilizar a implantação da escola técnica federal angrense. Ele citou como um exemplo para Angra, a mobilização feita pelo município de Itaguaí. Lá, o prefeito Carlos Busatto (PSDB) conseguiu, em 36 horas, um local para abrigar o Cefet e um investimento privado de R$ 11 milhões no projeto, através da companhia Vale.
— É só vontade política. A Prefeitura de Angra precisa correr com esse projeto porque senão vamos perder esta oportunidade. Precisamos garantir a escola técnica o quanto antes e cada dia de atraso tira as chances dos nossos jovens de terem acesso a qualificação de qualidade. O que estamos debatendo é se os nossos jovens serão mortos aos 16 anos nos nossos morros ou se terão chances de entrar com dignidade no mercado de trabalho. Confio que o atual Governo irá comportar-se de forma diferente do anterior e deve colocar o Cefet como prioridade — diz ele.
Um comentário:
A IMPLANTAÇÃO DA ESCOLA TÉCNICA FEDERAL ANGRENSE É DE EXTREMA URGÊNCIA . PARABÉNS COMPANHEIRO PELA SUGESTÃO DA ASSOCIAÇÃO ABEU NO PEREQUÊ .COMO VC MESMO CITOU AS INSTALAÇÕES ATENDEM AO PROJETO . E ACRESCENTO AINDA ,O PRÉDIO É UM ESPAÇO OCIOSO EM NOSSO BAIRRO ,SUA LOCALIZAÇÃO FACILITARIA MUITO ,CONSIDERANDO QUE A MÃO DE OBRA NECESSÁRIA PARA CONSTRUÇÃO DE ANGRA 3 ESTÁ CONCENTRADA EM SUA MAIORIA ENTRE O
3º E 4º DISTRITO .
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