quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cordeiro participa de reunião sobre concurso público para a Feam e defende o conhecimento técnico dos seus profissionais

O vereador Cordeiro participou, na semana passada, de uma reunião com a diretoria da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam) para debater a situação da entidade diante de um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) visando a realização de concurso público para a ocupação de diversas funções na entidade.

A Feam foi criada há pouco mais de 10 anos e é uma Fundação de direito privado, subvencionada, porém, com recursos da paraestatal Eletronuclear. A maioria de suas funções são ocupadas mediante seleção pública e possuem, ao longo de todo este período, imensa capacidade técnica e saber especializado que fazem com que a Fundação seja responsável pelo treinamento e formação de profissionais da área de atendimento a emergências envolvendo radiação.

Segundo Cordeiro, nenhum dos dirigentes da fundação mostrou-se contrário à realização do concurso público. O próprio parlamentar manifestou apoio à realização do mesmo, ressaltando, no entanto, que o conhecimento técnico de inúmeros profissionais precisa ser assegurado.

Estamos falando de uma entidade que detém conhecimento único no Brasil. Só Angra dos Reis possui usinas nucleares, só a Feam está preparada para prestar este tipo de atendimento e por isso detém mais conhecimento nesta área que qualque outra entidade do país. Realizar simplesmente um concurso público sem considerar esta particularidade, a meu ver, pode precarizar a entidade no seu fim principal, que é o atendimento a radioacidentados — defendeu Cordeiro.

Outro item a ser considerado pelo Ministério Público, segundo Cordeiro, é o serviço social relevante que a Feam presta, através do atendimento hospitalar e de emergência, que é mais que complementar ao serviço público de Saúde. Cordeiro avalia que, sem o funcionamento pleno do Hospital de Praia Brava, o atendimento em saúde no Quarto Distrito, que já é precário, corre o risco de sofrer uma espécie de apagão completo.

O grupo de parlamentares e a diretoria da Feam, além de funcionários da entidade, deve reunir-se nos próximos dias para avançar na busca de soluções para evitar o prejuízo aos usuários do Hospital de Praia Brava e dos demais serviços prestados pela Fundação.

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